segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

anello debole.




De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

De Repente (Vinícius de Morais)






E de repente parece que um elo da corrente se partiu,
eu que quis tanto continuar como era, mesmo que eu morresse por isso,
por cada momento bom.
queria tanto saber o que mudou, eu sei que um oceano é agua demais,
mas achei que a ponte aguentasse,
voce disse que aguentaria...
mas agora eu me sinto so,nao das outras pessoas do mundo,

eu tou só de você.

2 comentários:

Gostei Pra Caralho disse...

Lindo Poema.

LaSo disse...

ai cara...
to nisso aí, fazendo isso ai.

"eu tou só de você."

ruim...