terça-feira, 23 de outubro de 2007

Degenerar.


Cortar todos os traços.
Arrancar os laços,
me repartir de você...
Do cordão inexistente.

Um passado que não vale
a comida passada
e repassada.
Sem gosto,
sem sal,
sem alma.

Manhãs ensombreadas
que não valem nada.
Eu,
que não valho...
Não presto!
Carne,navalha e carcaça.

Corte meus pulsos
e faça jorrar o sangue
que é seu.

5 comentários:

Anneurism disse...

Caramba !!
Amei !!
uhuauhauhhaa

"Eu,
que não valho...
Não presto!
Carne,navalha e carcaça.
Corte meus pulsos
e faça jorrar o sangue
que é seu."

Adorei essa parte...ae vc escreve bem.. vlw amiguinha !! um Grande xero ....

Filipi Portinori disse...

heheh ... sei lá! deu medo!

HEUOHAEO

=*************

Anneurism disse...

Boooooooooooooooooooooo !!!

Isa V ... disse...

Eu tenho que dizer que ficou incrívelmente incrível. Um texto forte, uma poema inspirado e bem colocado... ( como disse antes:- fiquei de boca aberta)
:P

escreve bem "eim" mocinha ...

LaSo disse...

.

complementando os comentarios anteriores:
muito bem.
muito bom.

só espero que as palavras que saem, saiam lavando oq dizem...

positive vibrations ;*

.